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sábado, 21 de fevereiro de 2009

Não sou um próton acelerado

Seria uma imensa loucura compactuar com diferentes tipos de loucuras.Sim, loucura.Seria injustamente fácil responder e esperar o novo big bang acontecer.Estranho, eu não sou um próton acelerado.
Há coisas que não dependem de mim.Coisas sobre as quais eu discordo, e outras sobre as quais concordo.Nessa história tudo soa meio doido mesmo.Gostaria de experimentar, acho que minhas veias gostariam que eu fizesse isso, finalmete elas sentiriam adrenalina.Mas meus valores não me permitem.Eu não posso.E eu não sei se eu não quero.
Preciso de tempo, meu precioso tempo, que brilha nos meus dezoito responsáveis e corretos anos.Eu tenho tempo.Todos temos.
Não dá pra negar que isso e leva pra uma corda bamba, que te acorrenta num pendulo,que te prende em sensações que você não sabia que existiam.Ser pego de surpresa.E tudo depende de você.De onde menos se imagina vem as consequências, e neste caso, as consequencias de existir.Sim eu existo, e isto é tudo que eu posso fazer.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Dia (quase) Especial


Estou de saída, daqui a pouco, logo mais a noite, um grande amigo dará um passo importante e significativo em sua vida.Estarei lá, como testemunha de sua união com uma menina que me parece ser muito especial.
Eu sei que muita gente sabe que eu não concordo com casamento, tampouco acredito na sua durabilidade.Eu sei que parece hipocrisia ir lá, sorrir e aplaudir algo que por dentro condeno mortalmente.Mas isso foge ao meu poder, a minha aprovação.
O que posso fazer é ir lá e torcer pra que esse novo casal que nasce hoje não entre para as minhas estatisticas.
Talvez as poucas pessoas que leiam isso se perguntem se eu não acredito no amor, se acho tudo isso um melodrama sem fim, que sou mal amada ao algo do tipo.Eu diria apenas que essa história de amor funciona muito bem em livros, em romances do século passado.Cabe muito bem à Bella e Edward, Romeu e Julieta, Rose e Jack...Mas na vida real só posso me permitir ter a esperança de um dia ser humilde o suficiente pra amar alguém, pra unir minha vida a de outra pessoa simplesmente por amar.Eu tenho me sentido mal nessa irreal destinação a negar os valores matrimoniais, pq sei que por mais que eu acredite ter razão, isso não é muito justo comigo mesma.
Nao pense que eu gostaria de adimitir estar amando alguém, estar numa posição infeiror e suplicante, idolatrando uma pessoa que talvez nem mereça tanto reconhecimento.
É verdade, as pessoas tem razão, eu não acredito em amor.
E pra quem acredita, boa sorte, seja feliz.
É só o que eu posso desejar aos corajosos que decidem unir suas vidas à vida de outra pessoa.São heróis.
É muito bom adimitir que sou covarde.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Leveza...


Queria dançar numa nuvem, me embalar num compasso celestial, flutuar e fluir como um sopro de vida...
A realidade me assusta cada vez que eu imagino a mim mesma, vivendo neste mundo frio e provinciano.
Não gostaria de me transportar para a maior utopia que o mundo já viu. Eu queria que o mundo FOSSE do jeito que eu imagino, queria que todos vivessem na minha utopia, como um sonho coletivo, como uma imensa comunidade...
Eu queria que as pessoas pensassem como eu penso, queria que elas fossem mais justas consigo mesmas, queria muito que tudo mudasse.
Queria um ambiente meio cinza, meio frio, meio sombrio, onde nós, as "pessoas de preto", fôssemos normais.
Queria uma casa na margem do rio, pra ouvir o murmúrio suave da agua contra as pedras, num duelo eterno sem vencedores...
Queria a fórmula exata de como ganhar asas, de como trazer para este plano os seres mitológicos que eu tanto amo, dos quais eu sint uma inexplicável saudade.
Saudade do que não existe, do que nunca existiu.
Seria loucura querer um mundo que não este?
Seria devaneio não me conformar com essa tórrida verdade indiscreta de que esse mundo está no fim?
Eu quero mesmo um lugar vivo pra mim, quero simplismente por querer!!
O mundo em que eu quero não é o Eldorado ou o paraíso perdido...
É apenas o lugar onde um texto como esse faria todo o sentido, mesmo perdendo o foco, o nexo...
O mundo onde as regars mesquinhas não teriam vez, onde o devaneio seria lei...

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Que dia...

Dormir tarde, acordar cedo.
O pior, acordar para mais um domingo solitário.

Sim, eu sei, minha familia está aqui.
Isso é bom, mas hoje, excepcionalmente não é tudo.

Hoje eu planejava um dia diferente, esperava um pouco de nuvens, um passeio rápido ao centro deserto da cidade, tirar algumas fotos naquelas construções antigas, tomar sorvete lá no tio do sorvete, andar um pouco mais, pensar, relaxar, refletir.

Talvez eu devesse ir a Igreja a noite.
Eu iria, se não tivesse bebido.

No fim, passei o dia diante do computador.
Fazendo um trabalho maçante, estressante, que por sinal não é pra mim.
Tento organizar o trabalho do meu pai enquanto ele descansa de mais uma semana de trabalho enchendo a cara.
Pra variar.

Essa noite eu sonhei com muitas coisas estranhas, primeiro eu fugia de alguma coisa estranha.
Lembro que meu priminho estava comigo, e ele estava assustado.
Ahh, tinha algo como um filme também... mas ai é outro sonho.

Tenho dormido mais conforme o tédio aumenta.
Eu devia hibernar até julho.
E no final, talvez isso aconteça, não esquecendo que esse é só o começo.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Esperar pra viver...

...pra morrer e por uma absolvição que nunca viria. (Titanic)


É com esta frase que eu inicio o desabafo de hoje.
Talvez poucas coisas em filmes tenham me chamado tanta atenção como esta frase, dita no final do Titanic, pela Rose de 100 anos.

Não tão dramáticamente, mas sim, com um pouco de dor, eu estou esperando para viver.
Espero pelo passar dos dias com uma certa aflição, com angustia, com gana.
Espero que a minha vez chegue logo, que essa espera acabe o mais depressa possivel.

Ninguém gosta de esperar.
Eu muito menos, principamete neste caso.

Quando chegar a hora de fazer minha faculdade, de ir embora pra Bolis, de arrumar minha vida, eu vou sentir que comecei a viver.

Mas o tempo não passa rápido como deveria.
Ele se arrasta, se prolooooooooonga, até que seja inevitável.

Comigo sempre foi assim.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Lápis sobre papel


Rabiscos que fazem sentido.
Ilustram o que há de mais estranhamente oculto em minha memória distante, em meus sonhos não eplorados, em meus devaneios obliquos.
Imperfeitos, porém perfeitos.
Expressam a falsa realidade do que não há.
Remontam momentos não vividos.
Minhas mãos não gravam coisas por acaso.
Elas usam o acaso a favor das coisas que gravam.
Raramente encotro rostos nas coisas que crio, na maior parte das vezes, encontro expressões.
Ou tento forjá-las com pequenas e solitárias lágrimas escorrendo pelo contorno do rosto.
Aprendi ao dominar o lápis sobre o papel, que lágrimas dizem muito mais que meras sensações.
Uma lágrima num sorriso pode se felicidade.
Uma lágrima num olhar distante pode ser saudade.
Uma lágrima num rosto triste pode ser dor, ou a propria tristeza.
Uma lágriam pode ser nada.
A imagem comunica com precisão o que o criador precisa dizer.
A imagem mostra coisas que poderiam ser mas não foram, imagens só precisam ser decifradas.
O que seria a arte, senão um código infinito de coisas a se decifrar.
Não decodifique a minha forma de fazer arte, entenda apenas o que eu tento te mostrar!

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Cor, Ausência de Cor, Furta Cor.



Eu tenho minhas cores.

De alguma forma, tento deixar que elas transpareçam meu humor.

Num dia de festa, elas aparecem.

Meus dias de rotina são monocromáticos.

Talvez as cores digam mais ao nosso respeito do que nós imaginamos.

Se você pensar como um pintor, diria que elas são fundamentais.

Se não, diria que sim, elas são bem importantes.

Se você nasceu daltônico... bem, paciência.

Eu me alegro com as cores que tenho, mesmo o amarelo pálido da minha pele, ou o castanho roto do meu cabelo, ou o preto indeciso dos meus olhos.

Eu não sei se viveria sem cores.

Não sei como faria com meus desenhos, mesmo que eles sejam à lápis, rabiscados, são recriações das cores que vejo.

Em cada cor há uma beleza.

Um significado.

Uma magia.

Em cada mistura... uma sinfonia.