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terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Lápis sobre papel


Rabiscos que fazem sentido.
Ilustram o que há de mais estranhamente oculto em minha memória distante, em meus sonhos não eplorados, em meus devaneios obliquos.
Imperfeitos, porém perfeitos.
Expressam a falsa realidade do que não há.
Remontam momentos não vividos.
Minhas mãos não gravam coisas por acaso.
Elas usam o acaso a favor das coisas que gravam.
Raramente encotro rostos nas coisas que crio, na maior parte das vezes, encontro expressões.
Ou tento forjá-las com pequenas e solitárias lágrimas escorrendo pelo contorno do rosto.
Aprendi ao dominar o lápis sobre o papel, que lágrimas dizem muito mais que meras sensações.
Uma lágrima num sorriso pode se felicidade.
Uma lágrima num olhar distante pode ser saudade.
Uma lágrima num rosto triste pode ser dor, ou a propria tristeza.
Uma lágriam pode ser nada.
A imagem comunica com precisão o que o criador precisa dizer.
A imagem mostra coisas que poderiam ser mas não foram, imagens só precisam ser decifradas.
O que seria a arte, senão um código infinito de coisas a se decifrar.
Não decodifique a minha forma de fazer arte, entenda apenas o que eu tento te mostrar!

1 comentários:

Andressa Xavier disse...

eu não sei desenhar :/
Queria tanto saber..

Boa tarde, beijo.