Apenas já não importa se voa ou caminha. Ou se apenas segue se arrastando em busca de um hoje que já se foi.
Nada jamais faz sentido até que nos dispomos a dar-lhe algum. Mas nesses termos, é ai onde mora a graça! Não saber costuma ser muito mais emocionante do que assegurar-se no previsivel e o previsivel é tão monótono! Nada melhor que aveturar-se em terras desconhecidas, lutando para que a jornada dure sempre mais e que no fim - ainda que não reste nenhum amanhã- você se sinta orgulhosa por ter tido o hoje e por fazer com que cada segundo dele valesse a pena.
Então não fazer sentido e não se proteger demais talvez seja a solução para não exigir muito de si mesmo. Cada queda ou arranhão vai ser motivo de uma boa história pra contar. E vai doer, mas como diria o Pequeno Príncipe: sempre corremos o risco de chorar um pouco quando nos deixamos cativar.
Um dia você vai achar o sentido em não fazer nenhum sentido e toda dor por fim terá um significado maior, e daquele mal você já não morre mais.
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